Roubo no Louvre: Imagens Reveladoras da Ação dos Criminosos
Um audacioso roubo ocorreu no Museu do Louvre, em Paris, onde imagens surpreendentes mostram como os criminosos, disfarçados de funcionários do museu, invadiram a Galeria Apollo em plena luz do dia. Em uma ação rápida e planejada, os ladrões conseguiram levar oito joias históricas em apenas sete minutos, incluindo relíquias da coleção de Napoleão III.
A Cronologia do Roubo
De acordo com as primeiras informações, o roubo aconteceu na manhã do dia 20 de outubro de 2025, às 9h34 (horário local). Um vídeo divulgado pela emissora francesa BFMTV revela que os assaltantes utilizaram um guindaste acoplado a um caminhão para acessar uma das janelas laterais do museu, que dá para o Rio Sena. Com habilidade, eles quebraram o vidro e conseguiram entrar nas dependências do Louvre.
Mesmo com o alarme disparado, os ladrões mostraram-se calmos e organizados, arrombando vitrines na Galeria Apollo e coletando as joias valiosas antes de deixar o local às 9h40. Segundo as autoridades, quatro indivíduos foram identificados como participantes da ação criminosa.
Objetos de Valor Histórico Roubados
Entre as joias levadas, destacam-se peças de grande valor histórico, como:
- Broche relicário (1855) – uma criação de Bapst, Paul-Alfred.
- Tiara da Rainha Marie-Amélie – uma das mais significativas peças da realeza francesa.
- Tiara da Imperatriz Eugénia – um símbolo do esplendor imperial francês.
- Grande laço do corpete da Imperatriz Eugénia – uma joia de destaque em sua coleção.
- Colar e brincos de Marie-Louise – um conjunto que pertencia a uma das figuras mais importantes da história francesa.
- Colar da Rainha Marie-Amélie – uma peça que é uma verdadeira relíquia nacional.
- Brincos da Rainha Marie-Amélie – complementos que fazem parte da herança histórica da França.
Um dos itens mais notáveis que foi roubado foi um colar de safiras e diamantes, que pertenceu à rainha Maria Amélia da França. Este colar foi a última peça utilizada em público pela princesa Isabel d’Orleans, bisneta de Dom Pedro II do Brasil.
Repercussão e Consequências
Após a ação criminosa, o Louvre foi imediatamente evacuado e permanece fechado para investigações. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, expressou sua preocupação em relação às falhas de segurança que possibilitaram o roubo, definindo o incidente como um “golpe duro à imagem da França”.
A ministra da Cultura, Rachida Dati, confirmou que uma das joias, a coroa da imperatriz Eugênia, caiu durante a fuga dos ladrões e foi recuperada, embora danificada. A peça está atualmente passando por perícia para avaliar os danos e determinar os próximos passos.
Falhas de Segurança e Investigações
Um relatório do Tribunal de Contas já havia alertado sobre a necessidade urgente de modernização dos sistemas de segurança do museu, destacando um atraso persistente na implementação de equipamentos de vigilância mais eficazes. As investigações estão em andamento e as autoridades acreditam que os ladrões sejam parte de uma rede maior, envolvida em outros roubos de arte e objetos históricos na Europa.
Implicações para o Futuro do Museu
Além da recuperação das joias roubadas, o caso levanta questões sobre a segurança em instituições culturais e turísticas ao redor do mundo. O Museu do Louvre, um dos mais visitados do planeta, precisará reavaliar e reforçar suas medidas de proteção para evitar que incidentes como este se repitam. Especialistas em segurança já estão sendo consultados para desenvolver estratégias que garantam a proteção não apenas das coleções, mas também da integridade dos visitantes e do patrimônio cultural.
Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade internacional de amantes da arte e da história aguarda ansiosamente mais informações sobre o caso e qualquer sinal de recuperação das peças valiosas que fazem parte da rica herança cultural da França.